26 de novembro de 2010

Cuidados com os cães no verão

O calor exige alguns cuidados especiais com os pets. Durante o verão é necessário que os donos de animais não esqueçam de coisas básicas como a tosa e o combate às pulgas e carrapatos, que se proliferam durante o verão. Consulte o veterinário do seu animal para que ele indique produtos apropriados para combater esses parasitas, que além do incômodo, transmitem vermes e doenças ao seu cão. É importante lembrar que ele sente fome, sede, calor e dor, mas não tem como dizer isso ao dono.


CAMINHADAS


As caminhadas são muito importantes para os cães pois eles necessitam de exercício. Os horários variam de pessoa para pessoa, mas para os cães, segundo a veterinária Corina Brandão, o horário ideal é na parte da manhã, até as nove horas. "Das nove da manhã até as seis da tarde, o sol está muito quente e isso é bastante prejudicial", alerta Corina. O veterinário Mauro Brandão explica que as caminhadas nos horários de sol forte podem causar desidratação, queimaduras nas "almofadinhas" das patas e até mesmo uma parada cardíaca. "No caso da desidratação o tratamento é feito com soro. "Como os animais costumam não gostar do soro caseiro, é recomendado um soro com sabor, que pode ser encontrado em qualquer farmácia. Para as queimaduras o veterinário sugere um tratamento a base de compressas geladas, "com água ou chá de camomila que é calmante", mas é importante que o animal também seja examinado por seu veterinário para que ele possa prevenir a infecção do ferimento. Um recurso para evitar as queimaduras é o uso de sapatos especiais para cães.
É aconselhável levar uma garrafa de água para matar a sede do seu cão e até para refrescá-lo durante os passeios. E lembre-se: cães de raças de climas frios, como Husky, sofrem mais com o calor e muitas vezes preferem os passeios noturnos, que também são aconselháveis.


NAS PRAIAS



Se a praia for o caminho da família e do bichinho, devem ser observados os seguintes cuidados: se a viagem for de carro e tiver paradas na estrada, não deixe seu cão esperando dentro do veículo, no sol, com apenas uma pequena fresta para arejar. Se for possível, desça com seu mascote, sem esquecer que ele deve estar preso à guia, caso contrário procure estacionar na sombra e deixe alguém cuidando do animal.
Em todo o litoral brasileiro é comum uma doença chamada Dirofilariose, causada por um parasita transmitido pela picada do mosquito, e que atinge o coração do animal. Existem medicamentos para prevenir a doença, por isso, não deixe de notificar o veterinário que você levará seu cão para a praia.
Algumas casas de veraneio não têm muros ou cercas. Se esse é o seu caso, o mascote deve ficar preso a um "vai-e-vem" (um tipo de arame que é colocado no pátio, onde o cachorro fica preso pela guia e pode andar de um lado para o outro), ou dentro de casa, em uma peça bem arejada. Quando a casa estiver sozinha o ideal é que ele fique dentro de casa. "É muito mais fácil perder um cão na praia do que na cidade", alerta a veterinária Cláudia dos Santos. Os cães perdidos geralmente são levados para o canil da prefeitura da praia ou da cidade vizinha. "A quantidade de animais que ficam esquecidos por lá é tão grande que não há outra solução que não seja a execução deles", revela Cláudia.

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